domingo, 16 de maio de 2010

Voyeur, devassa e ignorância

VOYEUR , DEVASSA E IGNORÂNCIA


O vocábulo voyeur vem do Francês e se aplica aquele que pratica voyeurismo que nada mais é do que “excitação sexual ao observar a cópula praticada por outros, ou simplesmente ao ver os órgãos genitais de outrem, independentemente de qualquer atividade própria”, segundo o dicionário Aurélio. Entretanto, hoje, esta prática está mais para o simples ato de observar indivíduos sem que estes suspeitem que estão sendo observados e podem sim ,estar nus,ou não .
A que me faz falar sobre isso é o tiro pela culatra que foi a proibição de um comercial de cerveja. Os concorrentes alegaram que a peça publicitária era desonrosa e outras coisas mais.
Decidida pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitário (Conar), que abriu três processos contra o comercia da cerveja devassa com Paris Hilton, veiculado durante o carnaval. Alegaram imoralidade. Dizem que foi a Secretaria Especial de Defesa da Mulher, ligada à Presidência da República e consumidores que pediram a proibição .
Quem não viu pode entrar no youtube e acessar. Tá lá pra quem quiser ver não tem nada demais! Nada mesmo. Apenas insinuações que são vistas por pessoas nas ruas – os vouyeurs. Inacreditável é pedirem para proibirem o comercia em quanto um arsenal de bundas rebolantes e pernas roliças, seguidas de transas embaixo de edredons nos bbbs não são proibidas e todo mundo(?) adora ver – assistir num ato de voyeurismo.
O sucesso do bbb é justamente esse – um ato de voyeurismo que normalmente as pessoas dizem que não vêem, mas todo mundo sabe o que acontece lá na casa.
O pior é que esse voyeurismo custa caro. O preço é a ignorância, porque como disse outro dia Luis Fernando Veríssimo em sua coluna de ZH: “Em vez de assistir ao BBB,que tal ler um livro,um poema de Mario Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar..., ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins..., telefonar para um amigo..., visitar os avós..., pescar..., brincar com as crianças..., namorar... ou simplesmente dormir.’’
E enquanto a ignorância é revestida de cultura a REDE GLOBO e telefônica ganham milhões nos telefonemas nos paredões. Circula por aí e o próprio LFV escreveu no mesmo artigo que se “vinte nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, eles arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão”.
Deixo para reflexão nessa sexta feira o ato de entrar na vida das pessoas, não só voyeurismo, mas assim da maldade de falar dos outros e de que em boca em boca vira fofoca.

Vera b. Machado Gabler

Texto trazido pelo aluno Felipe Maroso Franco

A fila dupla e a Educação

A FILA DUPLA E A EDUCAÇÃO

Escolas e pais deveriam servir de exemplo a crianças e jovens inclusive quando o assunto é trânsito. Mas não é o que se percebe neste retorno gradual da comunidade
Escolar as aulas. Com a retomada das atividades escolares, também se reavivam.
Cenas deploráveis em frente a colégios de todo o estado, com infrações como estacionamento em local proibido e filas duplas, entre outras.
Enquanto pais servem de péssimo modelo a seus filhos, futuros motoristas,pouco esforço se vê, também,por parte das escolas e dos órgãos públicos,para solucionar o problema, que apenas se renovou neste inicio de ano letivo.são raras elogiosas as exceções, como a alternativa encontrada , na capital, pelo colégio rosário, que criou acessos para embarque e desembarque e estacionamento próprios,
Sendo assim, como cobrar dos estudantes atitudes adequadas dentro das salas de aula, como evitar o insistente uso de telefone celular em momentos em que ele perturba o andamento das atividades, desconcentrando colegas e professores? Há alternativas de proibir a utilização do aparelho em sala de aula por meio de lei. Mas será q precisa? Não seria o bom senso a regular a atitude, assim como a educação para o transito a impedir o desrespeito à legislação já existente?
Pais q estacionam em fila dupla e alunos q insistem em utilizar o celular na sala de aula são exemplos rotineiros insofismáveis de desrespeito ao próximo que sabotam o ambiente educacional. A vida em sociedade exige a observância de regras para que o convívio coletivo não seja prejudicado por interesses individuais. A duas formas de sé combater tais deformações: por acordos sociais, nos quais todas as partes envolvidas assumem compromissos de respeito ao que for combinado, como no caso do uso de celulares, ou pela aplicação da lei, para coibir as infrações de trânsito.

Jornal Zero Hora.

Texto trazido pelo aluno Fábio Wentz

Ops, foi mal.

“Jornalista é pobre e ponto”
Deu bafafá numa entrevista concedida pela atriz Carolina Dieckmann ao portal uol. Falando sobre sua personagem em Passione, Diana, Carolina disse que “jornalista é pobre e ponto”, ao falar sobre a caracterização da jornalista interpretara na trama:
-Odeio quando o telespectador se sente enganado. Vi um monte de gente reclamando que o Zé Bob (personagem de Carmo Dalla Vecchia em a favorita) tinha um carrão, sendo jornalista. As pessoas nunca acham que o cara pode ter ganhado de herança. Eu também não acho. Jornalista é pobre e ponto. O publico imagina estereótipos e é importante ser fiel.
A declaração de Carolina gerou uma série de manifestações na internet. Pelo twitter, ela explicou que havia sido mal interpretada e que apenas disse que sua personagem é de origem humilde. Carolina cita o personagem Zé Bob, de a favorita, que é jornalista e tinha um bom carro. Segundo ela, o luxo poderia ser explicado por, quem sabe, uma renda extra ou uma família rica.
- O Zé Bob, eu não sei se tinha família rica ou outra explicação pra ter um carrão, mas a minha Diana é estagiaria tem família humilde. Alguém conhece um estagiário que ganhe muito dinheiro??? Um jornalista iniciante que seja rico pelos próprios meios??? A Diana é uma estagiaria, que faz pos numa faculdade publica, divide apê com uma amiga, batalhadora, faz frila pra jornal – escreveu ela em alguns posts do twitter.
Zero Hora – Caderno Donna

Texto trazido pela aluna Débora Rudinéia Martins da Costa

Pendurado no morro

PENDURADO NO MORRO

Assistimos todos pesarosos ao que se passa no RIO de JANEIRO, as cenas da televisão parecem ser de um terremoto, as equipes de bombeiros resgatando mortos e feridos, verdadeiros tobogãs rasgados pelas enxurradas, a triste, dramática e fatal vida das pessoas que, não tendo terrenos firmes para morar, vão fixar-se nas encostas.

Ai, barracão, pendurado no morro
E pedindo socorro
A cidade a seus pés
Ai, barracão, tua voz eu escuto
E não perco um minuto
Porque sei que tu és
Barracão de zinco
Tradição do meu país
Barracão de zinco
Pobre tão infeliz


É exatamente isso o que diz a letra célebre do samba. São pessoas que moram naquele abismo porque não têm outro lugar em que morar, livres de impostos, de taxas de condomínio, de luz e de água, pertinho do céu e no centro do inferno.
Nossas roupas comuns dependuradas
Na corda qual bandeiras agitadas
Parecia um estranho festival.

Roupas dependuras, móveis dependurados, filhos dependurados, vidas dependuradas.
Vivem lá como se dormissem à beira de um vulcão, sabem que são condenados à morte, não é necessário um terremoto para que tenham suas vidas extintas, basta uma forte e tudo desliza morro abaixo para a destruição.
Mesmo quando os barracões não se despegam das encostas, suas vidas são penosas. Se é difícil descer daquelas encostas, imaginem quão mais quase impossível é subir até lá todos os dias, levando comida, crianças no colo, os utensílios para sobreviver naquela subida de penúria e sacrifício.
Como de ser difícil escalar diariamente aquelas encostas, às vezes na escuridão da noite, todos os dias e todas as noites aquela aventura inóspita, aquele esforço inaudito na luta pela sobrevivência.

Assim como cantava o Lupicínio:
Eu vou mudar o meu barraco mais pra baixo
As minhas pernas já não podem mais subir
Alto do morro era bom na mocidade
Na minha idade a gente tem de desistir
Subir o morro antes era brincadeira
Até carreira eu apostava e não perdia
Quando eu subia todo mundo me aclamava
E reclamava toda vez que eu descia.

Há séculos as encostas caem no Rio de Janeiro, há séculos há deslizamentos nos morros, há séculos os barracos se despegam das encostas e são cumpridas as sentenças de morte contra os favelados.
Tanto que em 1895, o grande carioca Machado de Assis já escrevia: “ que dilúvio, Deus de Noé(...) a princípio não tive medo: cuidei que eram essas chuvas que passam logo. Quando porem os elementos se desencadearam deveras e as ruas ficaram rios, as praças mares, então supus que eram realmente o fim dos tempos. As águas entravam pelas casas, outras desciam os morros, cor de barro”.
Ai, barracão, pendurado no morro!

Paulo Sant’Ana

Texto trazido pelo aluno Cléo Alvino dos Santos Rodrigues

O que precisa melhorar

O que precisa melhorar

Seberi recentemente completou cinqüenta anos de história, eu tenho apenas dois anos de residência e sinceramente não me vejo com conhecimento suficiente para usar deste espaço e dizer o que precisa ser melhorado no município. Pois isso deve ser uma busca constante de todos e por mais que se possa fazer, sempre haverá algo para melhorar e ser aperfeiçoado. Então, prefiro começar destacando alguns pontos positivos, especialmente no que se refere á formação da população, na qual uma grande miscigenação de raças e de culturas faz deste lugar um povo acolhedor e receptivo. Eu mesmo sou testemunha disso, pois já me sinto plenamente inserido na comunidade, estou bem e sou feliz. As pessoas torcem por você e para sua empresa dar certo. Em termos de localização geográfica, dentro do contexto regional, Seberi é privilegiado, porque tem área aberta cortada por longo trecho de BR, e isso precisa ser mais bem aproveitado e iniciativas neste sentido estão sendo efetivadas.
Para finalizar não querendo ser polêmico, pois não é nossa maneira de ser e trabalhar, penso que é necessário juntar todas as forças vivas locais e produzir um projeto da comunidade, que esteja acima das questões políticas, privilegiando e apoiando as boas iniciativas, e as novas idéias que possam gerar trabalho e renda para a população. Iniciativas implementadas neste sentido mostram que isso dá certo. Precisamos pensar o município a curto, médio e longo prazo, e nos perguntar, como queremos estar daqui a cinco, 10 ou 20 anos.

Empresário Selmar Galdoni

Texto trazido pelo aluno Carlos Leonardo da silva Machado

As mães e os dilemas do início da vida escolar.

AS MÃES E OS DILEMAS DO INICIO DA VIDA ESCOLAR


Após meu último artigo sobre as repercussões familiares da saída dos filhos para estudar em outras cidades, alguns educadores me assinalaram a necessidade de falar sobre o inicio da vida escolar, contemplando assim esse momento tão cheio de ansiedade para pais e filhos.
Sem dúvida tenho muito a falar sobre o assunto ainda mais que agora posso me pronunciar não só da perspectiva teórica, mas também vivencial.
Não é fácil deixar nossos pequenos aos cuidados da escola, ainda mais quando se trata de berçário ou maternal.
Mesmo sabendo da importância da socialização, das estimulações psicomotoras de todos de educação infantil, também me vi com mil sentimentos ambivalentes ao entregar minha pequena nas mãos das educadoras. Ao perambular pelo pátio vi essa cena se repetir diversas vezes. Isso só fez aumentar minha empatia a todas essas mães que expressam nos olhos o grande dilema: “Estou fazendo a coisa certa? Estou sendo uma boa mãe?”.
Muitas, com eu, murmuravam mil justificativas para levar os filhos para escola em tão tenra idade, talvez tentando explicar racionalmente o que a emoção se negava a entender. Ansiedade, medo, culpa... Sentimentos tão conhecidos das mães... Dúvidas incessantes que nos faziam lembrar que a adaptação não é só das crianças, mas também dos pais, que precisam aprender a ver os filhos crescer e dar cada dia mais um pequeno passo para fora da família... para o mundo.
E não importam dos anjinhos, as mães saem da escola com o coração na mão; se as crianças ficam tranqüilas desde o primeiro momento as mães saem tristes, não se sentindo amadas pelos filhos... só o primeiro.
Sem dúvida, a entrada na escola e um marco na vida familiar.
Passado as primeiras semanas os pequenos tendem a se adaptar e as mães a se conformar. Caso isso não ocorra, talvez seja hora de buscar ajuda, procurando um profissional para entender o que está dificultando esta adaptação. Pela minha experiência, quanto menor a criança, maior a participação dos pais nessas dificuldades; nesse caso, nada melhor do que uma terapia focada na relação mãe e filho para solucionar este e evitar muitos problemas futuros.
Uma relação familiar saudável é a melhor receita para um desenvolvimento feliz.
Dayani Croda Machado (Publicado em 30/03/2010 no Jornal Tribuna da Produção)

Texto trazido pela aluna Angélica Alves da Silva

CVV - Centro de Valorização da Vida

CVV - Centro de valorização da vida

Lendo editorial da ultima edição, que falava sobre necessidade da sociedade se unir para resolver seus problemas eu concordei em parte com a opinião do jornal, mais discordei quando certo trecho dizia que nossa comunidade seria acéfala a estes movimentos.
Quando vereador participei de vários movimentos comunitários e políticos que trouxeram grandes benefícios a nossa comunidade. O primeiro que eu lembro, foi quando junto com o Dr.Gilberto Feldens ainda coordenador da saúde do estado, e nós vereadores de todos os partidos, garantimos uma reunião em PASSO FUNDO com secretario do estado da saúde Sr.Osmar terra a permanência do hemocentro em PALMEIRA DAS MISSÕES. Depois, entre tantas lutas, vieram as lutas pela vinda da UFSM-CERNORS, da Nestlé, da Fepagro, da criação do COREDE RIO DA VARZEA e por fim grandes movimentos comunitários de uma luta ainda em andamento na tentativa de trazer Hospital Público Regional.
Tomei liberdade de ligar para o jornal expressar minha opinião sobre este editorial, e falando com responsável pela edição percebi a agonia com que o responsável escreveu sobre esse tema. Neste ponto estou solitário a ti também angustiado fiquei, pois se tratava do encerramento das atividades do CVV em nossa comunidade.
Lembro quando a pratica e mais algumas pessoas acreditavam no potencial da CVV como órgão de auxilio a pessoas que necessitavam de orientação para que não cometessem a barbárie de tirar a sua própria vida, procuraram a nos vereadores para que intercedêssemos junto ao poder executivo com o intuito de que a prefeitura dispusesse de um espaço para exercerem esta atividade. Consegui tribuna popular na câmara com objetivo de informar a sociedade palmeirense o que significava esta importante atividade e conseguimos junta a prefeitura na época o prefeito Alecrides um auxiliou para a instalação do CVV.
Este é um problema de saúde política feito por pessoas voluntárias que estão dedicando boa parte de suas vidas para numa atitude de amor ao próximo socorrê-los e evitar assim que as famílias tenham que conviver com tamanha dor.
Fique sabendo pelo editorial que tal serviço público vai acabar.
Feito sempre por voluntários, auxiliou com certeza, centenas de pessoas que viram o cvv seu elo, com vida. Entrei em contato com responsável para saber por estão encerando suas atividades, e soube através dela que nós temos em Palmeira um posto do CVV e que para ele funciona é preciso alguns critérios mínimos e um deles é poder ter um numero de voluntários que possam atender bem as pessoas, e infelizmente parece que poucas pessoas se dispuseram a fazer treinamento e assumir essa tarefa.
Falhamos todos nós, sociedade civil por não termos pessoa sensíveis a tamanho problema, e poder publico, por não fazer um empenho suficiente para que tal serviço não acabasse.
FERNANDO ANTONINI

Texto trazido pelo aluno Anderson do Amaral Pias